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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Maquina Profana Fest: Conheça Um Pouco De Nossa Trajetória Compartilhe, Curta Siga Nossas Redes Sociais




O Maquina Profana Fest (MPF) surgiu no cenário brasileiro em 2010 com o objetivo de ser o melhor e mais completo blog de Rock do país, trazendo Notícias, Entrevistas e Resenhas, tudo o que envolve o universo do Rock e seu subgênero .


O blog tem como prioridade ser o mais confiável fonte de informação para o leitor, estabelecendo uma relação de fidelização com o público.

O Maquina Profana Fest (MPF) foi idealizado pelo Michell, que viu a oportunidade de juntar forças e colocar no mercado um veículo de comunicação voltado para o público de Rock e Metal em geral no país, visando a lacuna que havia em tratar o assunto de forma profissional.

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quinta-feira, 9 de março de 2023

“Bomayê”: Com EP político, Rota 54 comemora 15 anos de estrada



Após o lançamento do single “Ali”, o Rota 54 divulgou na última sexta-feira (3) o EP de quatro faixas, “Bomayê”. O novo trabalho, que carrega questionamentos políticos e sociais, marca os 15 anos de estrada da banda paulistana.


A reflexão já parte do título “Bomayê”, termo que aparece na música Ali e que no dialeto africano lingalês, significa “Acabe com”. “A mensagem que queremos passar com o EP é: Bomayê (acabe com) o racismo, a homofobia, o machismo, a intolerância religiosa, o genocídio do povo negro e indígena”, conta o vocalista Caio Uehbe. “Usar um termo africano tem muito significado, pois é necessário superar essa visão eurocêntrica, judaico-cristã, heteronormativa e masculina. É necessário descolonizarmos nosso olhar e nos africanizarmos em busca da nossa verdadeira essência e de uma nova forma de encarar as relações sociais e do ser humano com a natureza”.

A faixa destaque no lançamento do EP é “Mais Uma Estação”, que narra um retrato da rotina da maior parte da população da cidade de São Paulo, em que a jornada de trabalho é cada vez mais extensa, e suas condições cada vez mais precarizadas. “Nossos sonhos vão se perdendo na nossa rotina extenuante e vamos deixando um pouquinho de nós em cada lugar que passamos no cotidiano metropolitano: ‘O velho herói que sempre fui... Barra Funda, Liberdade, Ipiranga, Carrão... Se perdeu em alguma estação... Tiradentes, Paraíso, Sacomã, Conceição... O que perdi em cada vagão”, revela Uehbe.






Com produção de Wagner Bernardes e lançamento assinado pelo selos Rota Recs e RedStar Recordings, “Bomayê” conta com as faixas “Ali”, “Mais Uma Estação”, “Honestidade” e uma releitura de “Hey Ho Catadão”, música do álbum, “Subvivência” do Rota 54. “O disco vem num contexto pós pandemia e sobretudo pós governo Fascista no Brasil, onde todo o histórico genocida do país ficou escancarado na forma que o governo conduziu a pandemia, a questão dos povos originários, as políticas públicas de inclusão das minorias etc. A capa do disco mostra essa face do estado brasileiro que há mais de 500 anos elegeu seus alvos e que no último período intensificou a política de sua eliminação”, explica o vocalista.

Além de Caio Uehbe (vocal e guitarra), a banda é formada por Daniel Moura (guitarra), Camarada Renan (baixo) e Vinícius Coelho (bateria). O Rota 54 fará o show de lançamento do EP, disponível também em CD, em 11 de março na capital paulista.


Ouça “Bomayê” na íntegra:

Quando: 11 de março, a partir das 19h30.
Local: Red Star Studio, Rua Teodoro Sampaio, 512.
Saiba mais: www.sympla.com.br/evento/show-rota-54-lancamento-do-disco-bomaye-com-deserdados-e-refugiadas/1870841

Links Relacionados :

www.facebook.com/OficialRota54


www.instagram.com/bandarota54

Fonte:Farol Music Press


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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Arsenal Renegade: Confira a jornada musical e as influências do baterista Claudio Givisiez no Heavy Metal




Com o lançamento de seu álbum de estreia, o ótimo “Genocide Apocalypse”, o Arsenal Renegade assumiu uma posição de destaque entre as bandas de Heavy/Power Metal no Brasil. Inevitavelmente os fãs procuram saber mais a respeito do quinteto, e pensando nisso, o baterista Claudio Givisiez bateu um papo com a Roadie Metal, onde teve a oportunidade de falar um pouco sobre sua história na música pesada, além das suas principais influências como músico. Confira mais abaixo:

Como a música e o Rock/Heavy Metal entraram em sua vida?

Claudio Givisiez : Meu primeiro contato com a música foi desde cedo. Quando criança eu sempre cantei músicas que escutava. Sempre gostei de cantar e escutar música. Meus familiares sempre contam histórias minhas, de quando era pequeno, chegando em suas casas cantando músicas da época. Meu primeiro grande contato com o Rock foi quando eu tinha uns 12 anos.

 No auge do NuMetal. As primeiras bandas que me tocaram foram Evanescence, Linkin Park e SOAD. Mas eu sempre gostei de pegar coisas novas pra escutar. Logo, logo eu estava escutando Slipknot, Korn, Rammstein, Iron Maiden. Sempre busco ampliar meus horizontes musicais.


E como surgiu seu interesse em se tornar baterista?

Claudio Givisiez : Descobri a bateria quando tinha uns 15 anos. Em uma viagem que fiz para São Paulo. Joguei RockBand como baterista e gostei muito da sensação. Foi amor à primeira música. No mesmo ano consegui fazer um cursinho de bateria aos sábados. Nos primeiros seis meses eu pratiquei no ar. Também usei muito a minha perna para exercícios rudimentares e de digitação para as mãos. Até que consegui comprar um praticável de borracha.

 Nessa época eu tinha acabado de conhecer o DVD S&M da Metallica, portanto, eu sempre praticava essas músicas no meu praticável. Tive que sair do curso e acabei entrando na minha primeira banda. Inclusive, o Anthonny Ren já estava na banda. Sim... eu toco com ele desde os meus 16 anos! Até então eu não queria realmente ser um baterista, sabe? Eu apenas gostava de tocar música. 

Foi só depois de conseguir comprar a minha primeira bateria que eu realmente quis me aprofundar e tocar melhor. O tempo passou e eu tive vários momentos ruins em bandas, mas houve um que eu quase quis parar de tocar... Eu nunca mais quero fazer um show onde você acaba de tocar as músicas e as pessoas reclamam, cochicham, riem e no fim te ignoram. Enfim... Já passei por muita coisa em bandas, já toquei em lugares muito estranhos e já me sacrifiquei muito por causa da bateria. Sabe... eu realmente não me sinto uma pessoa que nasceu para tocar bateria... Para mim, nada vem fácil neste instrumento. Nada! Apesar de eu acreditar que, se eu quiser, posso fazer qualquer coisa, é sempre um grande esforço para adquirir uma técnica ou velocidade. Ainda assim... eu amo esse instrumento.






Cite três bateristas que te influenciam.

Claudio Givisiez :  Neil Peart (Rush), Bill Bruford (Yes), Mike Portnoy (Dream Theater).


Quais músicas indicaria para quem não conhece o trabalho dos três?

Claudio Givisiez : Indicaria “Subdivisions”, do Rush; “Then”, do Yes e “Scarred”, do Dream Theater.

Como busca entregar suas mensagens através da música? Deixe uma mensagem aos fãs da banda.

Claudio Givisiez : Música é sempre algo que me motiva, me levanta! Eu cresci escutando música e sempre me coloquei na posição daquele que a cria, que a executa, de modo que às vezes, me perdia ao imaginar como eu mudaria uma ou outra música.

Sempre pensando em como eu poderia tocar essa guitarra diferente, como eu poderia trocar essa voz pra cá e para lá, como uma linha de bateria poderia ser simplificada ou incrementada dependendo da intensidade adequada. Desse modo, é inegável o poder da música em me tocar e me mover durante todas as fases da minha vida. Me anima quando estou triste, me faz curtir uma onda melancólica quando eu quero… Ela sempre esteve e sempre estará lá! Portanto, me tornar aquele que tem o poder de criá-la… significa muito para mim. Acredito que é na minha alma que vive a satisfação de escutar uma música.

 É lá que vive aquele que cultiva o patrimônio musical do Cláudio e das outras pessoas. Se eu consigo escutar uma música, cultivá-la e criar uma própria voz interna para ela, outras pessoas também conseguem. Assumindo essa premissa faz-se necessário para mim, que desejo tocar outras almas, ouvir músicas de diversos estilos e vertentes. Portanto, quando estou criando uma linha de bateria não apenas me pergunto se esta se encaixa bem com os vocais, com as guitarras ou com o baixo, mas também se ela se encaixa com a minha alma.

 Partindo desse encontro, busco relações com outras músicas e vozes que eu já escutei e que gosto para assim atender melhor a uma música específica e também me comunicar com as pessoas. Como saber transmitir amor sem antes tê-lo experimentado? Ainda que sempre de maneira subjetiva e abstrata, tratar de emoções é exatamente isso. Experimentar e transmitir.

 Não é à toa que tambores sempre foram utilizados em cultos e rituais. Há algo em tambores que toca a nossa alma, portanto, não posso menosprezar o meu papel enquanto aquele que deve fazer com que a música toque na sua alma. Sendo assim, a prioridade é sempre servir à música e a você, aquele que a cultiva.

Encontrar a Arsenal me trouxe a possibilidade de criar música com satisfatória comunhão e amizade, de modo que, acredito termos uma forte ligação. Estou sempre ansioso para tocar com eles e trabalhar em coisas novas. É claro que temos problemas, discussões e desentendimentos, mas também não é assim com as famílias? Faz parte de qualquer relacionamento passar por todas essas situações. É sempre bom lembrar que ao fazer uma massa de pizza, por exemplo, esta precisa antes de bastante sova para criar glúten e assim crescer mais forte. 

Como disse, sempre me sinto animado em criar coisas novas com a Arsenal e, por isso, não posso dizer que não estou satisfeito nesse aspecto da minha vida, pois estamos compondo um disco novo. Temos a ideia de fazer um disco com cerca de 9 músicas e podemos dizer que temos mais da metade das músicas prontas. Uma das maiores dificuldades desse processo de composição tem sido mesclar temas e ritmos antigos com uma pegada moderna e que seja natural. 

Também tem sido um desafio compor músicas menores, por mais estranho que isso possa parecer… As vezes temos uma ideia e criamos toda uma história e temos que dar um jeito de simplificar e interpretar isso de uma forma simples e sintética, mas, ainda assim, concisa. Estamos muito animados e esperamos entrar em estúdio para a gravação ainda esse ano.

Além do disco novo, estamos vendendo camisas da banda. Para adquirir basta entrar em contato conosco no nosso Instagram. Vamos trazer mais novidades. Esperamos que a galera goste do que a gente está preparando. É sempre bom lembrar e agradecer o apoio que a galera têm nos dado. É muito gratificante e recompensador! Só temos a agradecer!

“Genocide Apocalypse” se encontra disponível nas principais plataformas digitais de música, e pode ser ouvido no Spotify através do link abaixo.


https://open.spotify.com/album/4SEFrrFPrtKhG1pKhkWwXP?si=cqc5CCgxTxOruCDqvKvqyA&dl_branch=1

Para se manter informado das novidades do Arsenal Renegade, fique ligado nas redes sociais da banda.

Formação:

Johnny Hardy : Vocal
Anthony Ren : Guitarra
Will Bonner : Guitarra
Tonny Reapper : Baixo
Cláudio Givisiez : Bateria

Links Relacionados :


Facebook: https://www.facebook.com/thearsenaloficial/

Instagram: https://www.instagram.com/arsenalrenegade

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCFechs5HyMk9PweQs5b4ZzQ/featured

Twitter: https://twitter.com/ArsenalRenegade?s=l


Fonte:Roadie Metal


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Entrevista Com O Vocalista Da Banda Salário Mínimo China Lee



Pioneira do Hard/Heavy brasileiro, a banda participou da primeira versão da histórica coletânea "SP Metal" (Baratos Afins, 1984) com as músicas “Cabeça Metal” e “Delírio Estelar”.

Três anos depois, o grupo lançou seu primeiro álbum, “Beijo Fatal” (1987), pela gravadora RCA, atingindo a marca de 78 mil cópias vendidas. A extensa turnê pelo Brasil, sempre com shows concorridos e boa presença de público, fez com que tivesse grande exposição na televisão e rádio.

Com revigorada formação, contando com China Lee (vocal), Daniel Beretta (guitarra), Junior Muzilli (Guitarra/Vocal), Diego Lessa (Baixo/Vocal) e Marcelo Campos (Bateria), o grupo paulistano Salário Mínimo vem atuando no cenário Heavy Metal.

1- (MPF) : Fale nos como que surgiu a banda ,pois o Salário Mínimo é uma das primeiras bandas de Heavy Metal do Brasil , a banda sempre cantou em português vocês nunca pensaram em canta em Inglês como as maiorias das bandas que temos hoje em dia ?

(China Lee) : Boa Tarde irmão !

O início do Salário Mínimo é como toda banda quatro garotos classe média ,é Classe média baixa vamos se dizer assim ! se juntaram pra tocar Rock ‘’N’’ Roll na época era bem Rock 'N' Roll o Heavy Metal estava bem no início agente tinha uma pegada muito Rock ''N'' Roll por isso o nome até o Salário Minimo eram 4 garotos pobre e de muita luta nos nunca sonhamos e canta em inglês eu sou um dos cara que mais luta pelo rock em português sempre tive e levantei essa bandeira agente nunca teve a pretensão cantar inglês porque agente gostaria de conquistar realmente só mesmo nosso país por isso nós sempre cantamos em português.

2- (MPF) : Conte porque o Salário Mínimo lançou só um álbum Beijo Fatal com quase 40 anos de estrada e porque que só em 2009 a banda lançou o álbum ‘’Simplesmente Rock ‘’ ?

(China Lee) : Então o Salário lançou o álbum Beijo Fatal em 87 ele saiu quase em 88 então foi no final de 87 e em meio de 90 a banda parar em meio de noventa e eu vou para Naja e ai agente forma Extravaganza , o Extravaganza na verdade na cabeça de muita gente e na minha também é a sequência do Salário Mínimo era pra ser a sequência do Salário Mínimo certo !

O Salário retorna em 2002 / 2003 e ai tivemos que fazer material tudo agente é muito preso e ligado ao ''Beijo Fatal'' não dar pra gente reclamar porque virou clássico todas as músicas são exigidas nos Shows da gente então pra você colocar algo novo fica muito difícil então temos sorte por um lado e azar pelo outro porque é difícil colocar e tirar as músicas do Beijo fatal .
As pessoas querem ouvir as duas do SP Metal e a as restante do Beijo Fatal no repertório novo agente conseguimos encaixar ''Fatos Reais'' Make vídeo que é o single vídeo , e ''Sofrer'' que é do ''Simplesmente Rock '' que é muito difícil você encaixar esse também que é dos motivos que agente não ter mais álbum .






3 - (MPF) : Fale como que surgiu a ideia para vocês participa da coletânea Metal SP ?

(China Lee ): Na verdade a idéia não partiu de mim , o Luis Calanca vem do movimento, (Luiz Calanca Dono da Baratos Afim vendo o movimento crescer demais em 81/82 em 83 ele começou ai nos shows das banda mais importantes entendeu ? Ele levava um gravador de rolo ele gravava as bandas ao vivo ia coletando material até que ele chegou e escolheu as 4 bandas isso partiu dele ,ele escolheu no momento as 4 melhores .

Na verdade o Avenger entrou num buraco ai por coincidência era pra ser a banda Cerberus , Cerberus estava com passagem marcada para o Estados Unidos, mas na verdade isso partiu do Luis foi uma escolha que ele fez ,ele garimpou escolheu as bandas que estava mais se destacando na época enchendo os lugares fazendo as pessoas cantarem tanto que ''Delírio Estrelar'' e ''Cabeça Metal'' já eram sucesso porque as pessoas cantava nos shows né ! .

4 - (MPF) : O que levou o Salário Mínimo encerrar suas atividades nos anos 90 e o que fez com que a banda voltasse em 2004 depois de 14 anos parada ?

( China Lee ) : Então o encerramento da nossa carreira a gente tava no momento usando muitas drogas e agente tinha dado Bum muito grande em 87/88 foi astronômico ai tivemos problemas interno o Junior saiu e ficamos em 4 colocamos outros músicos em 90 eu já estava meio insatisfeito com o trabalho e fui convidado com o Bica pra fazer um trabalho com o Naja que era uma banda que ele tinha depois do Santuário e ai comecei fazer as duas Salário e Naja ai montei o Extravaganza quando eu avisei que eu ia sair do Salário em 1990 eu falei que eles podiam continuar mas eles falaram que não existia o Salário Mínimo sem o China Lee então acabaram encerrando as atividades .

5 - (MPF) : Conte sobre o álbum (Beijo Fatal) sobre as composições das letras que vocês abordaram nesse álbum que é um clássico do metal nacional sem dúvida?

(China Lee ) : As composição do Beijo Fatal antigamente tínhamos um formato diferente de trabalhar até outros caras tinha bandas dos anos 80 agente ia testando as músicas Ao Vivo certo por exemplo : ''Anjo Da Escuridão'' agente quis falar nos somos bem ligado ao espiritismo testamos ao vivo funcionou ''Beijo Fatal'' e a marca registrada da gente envolvia mulheres essas coisas "Jogos De Guerra " foi composta dentro do cinema assistindo o filme Platoon , " Noite De Rock " Uma celebração as noites que agente vive no geral o Salário gosta de falar de festa né , de temas do cotidianos , e o que agente mais faz  . O grande lance do Beijo Fatal ter sido um clássico essas músicas começaram a ser colocadas nos shows em 1984 ai tivemos 3 anos praticamente pra fazer um teste acho que virou um clássico por causa disso agente tinha várias músicas , mas escolhemos em nossa consciência pra nós era as melhores deu tempo pra amadurecer de mais as músicas por isso o Beijo Fatal é esse clássico que é .




6 - (MPF) : Fale um pouco do álbum de vocês o “Simplesmente Rock”, lançado em 2010 pela gravadora Voice Music?

(China Lee ) : O Simplesmente Rock é bem engraçado como eu te - falei exite uma sequência o ''Beijo Fatal'' depois o Salário encerra teve o Extravaganza na qual nasceu uma parceria minha e do Mika ,Ricardo Michaelis Ex. Santuário ,diretor do Filme Brasil Heavy Metal e o ''Simplesmente Rock''  é um fruto disso também uma parceria que eu fiz ele é um pouco cara minha e do Mika e no início da formação quando nós voltamos agente tivemos um guitarrista chamado Allan Flávio era um belíssimo compositor então eram caras que sabiam compor pra mim tanto o Ricardo Michaelis e Júnior Muzilli também e o Allan Flávio também é um deles então foi um disco agente pôs ''Simplesmente Rock'' tudo porque foi um disco que agente quis mostrar tudo que agente gostava e atualizar o som da gente esse disco é engraçado o pessoal mais radical não gosta quando agente toca em outros lugares um pouco mais diferenciado um pessoal não tão mais radical a aceitação é muito maior mas por incrível que pareça é um disco que começou vender bem agora é um disco pra mim ...

È o melhor trabalho da minha carreira pra mim .

7- (MPF) : Como que foi poder dividir o palco com bandas como Uriah Heep , Scorpions, Twisted Sister, e U.D.O. Sem dúvida são bandas na qual vocês têm certas influências?

(China Lee ) : È cara realmente temos muitas influências principalmente aqui do Scorpions em alguma parte Uriah Heep eu adoro também é uma das bandas pra mim com o Sabbath aqueles anos 70 são os melhores Twister Sister uma certa fases né e o Udo Por causa do Accept né é sempre um aprendizado tocar com essas bandas e uma satisfação por que somos fãs também e tem um lado da decepção como eles tratam as pessoas nem todos eles são muitos agradáveis isso eu conto pra vocês nos Backstages atrás ali existe coisas desagraveis daqui eu tiro só o Scorpions . O Scorpions é muito grande e uma banda muito grande não tem como realmente chegar perto dos caras é muito grande são enorme assim mesmo sempre foram simpático com agente ,Twister Sister banda irmã assim igual agora o resto tem um certa decepção . (Risos ) .....




8 - (MPF) : Fale como que foi o processo de composição  do mais recente álbuns de vocês o “Simplesmente Rock”, que também foi lançado na Europa pela gravadora Portuguesa Metal Soldiers Records ?

(China Lee ) : Então como eu te falei na outra resposta falando do Simplesmente Rock , O Simplesmente Rock foi uma parceria Eu tinha muita composição minha e do Mika agente já tinha mais ou menos um trabalho na época do Extravaganza tinha muita coisa que eu gostava o novo guitarrista que voltou comigo do Salário também era um bom compositor Allan Flávio também tem duas música dele porrada então é mais ou meno  pra ser já tinha muita coisa pronta muita coisa que agente fazia em parceria entendeu ?

Agente queria fazer algo diferente né por isso o nome é até mesmo Simplesmente Rock porque envolvia tudo Rock ,Hard Rock ,Balada ,Heavy Metal e foi essa a concepção que agente teve no Simplesmete Rock . A Soldiers Metal Lança ele na Europa como Simplesmente Rock e bônus Beijo Fatal porque o Simplesmente Rock chamou mais atenção lá fora é muito engraçado isso né !
 O Simplesmente Rock ele chamou mais atenção na Europa por isso colocaram ele com bônus Beijo Fatal tá vendendo bem lá fora também .



9 - (MPF) : Conte nos como foi participar do Tributo da Pioneira banda de Heavy Metal Stress a primeira banda a grava o primeiro álbum de Heavy Metal no Brasil?

(Chnia Lee ) : Então como estávamos em negociação com a Soldier lá Europa precisamente de Portugal era bem na época que eles tavão pra lançar o tributo ao Stress ai eles falara pra gente cara vocês não querem participar do Tributo ao Stress porra bicho agente adora Stress o Bala,o Roosevelt Bala é meu irmão a banda toda são todos meus amigos ,só que ai ele falou bicho:

Não tem mais nenhuma cara pegaram todos os clássicos do Stress só ai tivemos que garimpa e achamos uma música lá do lado  B Total né que chama " Vale O Que Tem '' que ficou muito foda a gravadora o dono da gravadora Soldier o Fernando ele falou que é a música que mais gosta no tributo e o Bala falou pra mim que ficou a música que ele mais gosta e foi difícil porque foi uma música que agente fez a roupagem totalmente diferente essas coisas de obstáculos são bacanas né agente conseguiu resolver esse petardo ( Risos ) ....

10 - (MPF) : Com algumas mudanças na banda você acha que a banda perdeu um pouco a qualidade ou a banda não sofreu nenhuma alteração na sonoridade ,era essa mesma a qualidade sonora que vocês queriam atingir?

(China Lee ) : Então essa formação está comigo o baixista e o Guitarrista Diego Lessa e o Daniel Beta está comigo está indo pra onze anos e o Júnior Muzilli  retornou junto com o Batera o Marcelo Campos já estão comigo quase oito anos é todo mundo que ver o Salário Ao Vivo fala que essa é a melhor formação da história da gente a musicalidade a performance de palco é fantástico eu acho que é a melhor formação que agente tem nos últimos  anos mesmo .

11- (MPF) : Como que foi escolhido o Título do álbum (Simplesmente Rock) vocês fizeram uma votação entre os integrantes da banda ou foi apenas um de vocês que sugeriu esse titulo?

(China Lee ) : È Não eu já tinha esse nome  eu sempre quis fazer algo com essa mistura toda de elementos eu sempre quis lança algo como Simplesmente Rock já tinha essa ideia desde de 2002 /2003 é a ideia foi minha .

12- (MPF ) : Para Finalizar a nossa entrevista quero agradecer pela entrevista deixe um recado para nossos leitores e nos conte quais são os 5 álbuns de bandas que não pode falta no seu dia-a-dia?

China Lee : Meu recado aqui para a galera do MPF é que prestigie as bandas nacionais elas são as que ficam no país lutando pelo metal nacional enquanto as gringas vão e voltam (risos ...) precisamos de vocês certo ? 
Precisamos de vocês metal nacional valeu !

1. Motley Crue - Shout At The Devil
2. Judas Priest - Painkiller
3. Scorpions - Blackout
4. Iron Maiden - Seventh Of The Seventh Son
5. Helloween - Keep Of Jericho






Links Relacionados:

www.bandasalariominimo.com.br



sexta-feira, 10 de junho de 2016

Vulcano:Entrevista Com Zhema Rodero Fundador da Banda Formada em 1981 Em Santos/SP.

                                 


Reconhecida mundialmente como os pioneiros do “Metal Extremo” na América do Sul, e avalizado pelo sucesso das últimas quatro turnês pelo vasto continente Europeu, o VULCANO completa em 2016 trinta e cinco anos de carreira e trinta anos de seu mais famoso álbum “Bloody Vengeance”.

Neste período a banda produziu doze álbuns inéditos, dois singles 7”, oito “split albuns” com outras bandas Brasileiras e Européias, Além de um DVD oficial.

Alternando o peso e a densidade do Black Metal com a rapidez e a brutalidade do Death Metal, o Vulcano forjou sua identidade sonora quando esses subgêneros ainda nem existiam, e por isso são frequentemente citados como influenciadores da nova geração do “Metal Extremo”. Esta banda de senhores “cinquentões” não mostra nenhum tipo de cansaço, somente nos últimos três anos, lançaram nada menos que quatro álbuns - The Man; The Key; The Beast (2013), Wholly Wicked (2014), LIVE II – Stockholm Attack (2014) e The Awakening an Ancient and Wicked Soul (2014).

Durante o importante ano de 2015 o VULCANO compôs músicas para mais um álbum inédito, que que será lançado no ano vigente, participou do mais importante festival de música extrema dos Estados Unidos – Maryland Death Festival, e mais uma turnê Sul Americana que se iniciou em Erechim, sul do país, e passou por Assunción Paraguay, Santiago de Chile, Equador e Colômbia, antes de embarcarem para a Europa novamente.

O ano de 2016 começou com tudo, além do anúncio do novo álbum, uma turnê na Europa (a mais extensa da carreira), a banda foi merecidamente homenageada com um documentário completo sobre sua história produzido por Vladimir Cruz e Rodney Assunção.

O VULCANO anunciou a volta de Carlos Diaz, assumindo as quatro cordas e a entrada de um novo guitarrista, Gerson Fajardo, amigo de longa data da banda.

Homenageando os 30 anos do álbum “Bloody Vengeance” a banda executa um repertório que contempla o álbum na íntegra, como na versão do vinil original. Além dos discos Drowning in Bloody, Wholly Wicked e The Man, The Key, The Beast
                                                                             


1-(MPF):Desde de já quero agradecer pela entrevista uma grande honra para o Maquina Profana Fest poder entrevistar uma das grandes lendas do Black/Death Metal nacional. A banda foi formada em 1981 de lá pra cá muitas coisas aconteceram, mas a banda sempre manteve na essência do Black /Death Metal, como foi o processo de criação da banda todos os membros já se conheciam?

(Zhema Rodero):Eu é quem agradeço pela oportunidade de responder suas perguntas. A banda foi formada por mim e mais dois amigos, Carli Cooper que mais tarde tornou-se meu principal parceiro na autoria das letras e Paulo Magrão que tocou somente até o “single 7” de 1983. Depois disso foi um processo natural de mudanças tanto de músicos como do som e as própria  novas informações que ocorriam no decorrer desse processo aliado com a vontade de fazer músicas cada vez mais rápidas e pesadas acabou moldando a banda em definitivo no final de 1984.

2-(MPF):Quais as dificuldades que vocês passaram para que a banda fosse montada, sendo que naquela época não tinha muitos meios de comunicação para que pudessem divulgar a banda?

(Zhema Rodero): Realmente não havia nada que pudesse mostrar que nós existíamos e então começamos nos inscrever em Festivais de Colégios, coisa normal naquela época era um ou dois festivais de músicas promovidos por algum colégio particular, também raro na época, pois o ensino do Governo era bem melhor do que nos dias atuais. Estes festivais davam uma certa visibilidade para as bandas,mas não era suficiente e tínhamos que fazer “releases”, tirar fotos, fazer pequenos shows nos bairos da cidade e pregar cartazes nos postes e pontos de ônibus, essas coisas. Algum tempo depois surgiram os primeiros “Fanzines”, xerox, poucas páginas, mas já tinham leitores direcionados e então foi uma revolução em termos de divulgação. Agora tínhamos um meio efetivo de divulgação! Era um processo demorado, pois entre o contato do fanzine com a banda para uma entrevista e o lançamento detes passavam-se meses. Enfim essa rede de Fanzines cresceu e formou o que hoje chamamos de “Cena Underground”. Foram esses editores que criaram isso!

3-(MPF):Quais eram os meios de comunicação que vocês usavam para divulgar a banda, sendo que, acredito eu. vocês mesmos que cuidavam dessa parte no início do Vulcano, pois na época existiam poucas formas de imprensa?

(Zhema Rodero):Então como disse foram os Fanzines da época, e nós mesmos criamos o nosso. Tínhamos em 1984 até 1985 nosso próprio Fanzine em edições quadrinhos mensais onde divulgávamos o VULGANO e outros fanzones e “hordas” como se diz hoje em dia. Depois de nosso primeiro LP o “LIVE!” de 1985 começamos a aparecer na “Rock Brigade” que era um fazine transformando-se em revista.

4-(MPF):Fale um pouco do processo de composição do primeiro compacto o (Om Pushne Namah) que teve formato em CD duplo e porque vocês optaram por lançar duplo?

(Zhema Rodero):Bem isso é um assunto longo, mas resumidamente, o Vulcano já era uma banda bem conhecida em nossa cidade, Santos, e naquela época era um “sonho” alguma banda lançar um disco, como se dizia, e em um determinado dia eu conheci um cantor/compositor de música “brega” e ele já tinha alguns discos gravados e vendia muito bem seus shows e seus discos; e essa pessoa me ensinou como produzir um disco. Então eu juntei um dinheiro e corri para o estúdio da Continental, se não me falha a memória, era o estúdio C da “Top Tape” que fez muitos “hits” de sucesso nos anos 70. Gravamos as 4 músicas em uma tirada só e então o formato mais comum era o compacto duplo, ou seja, apresentar 4 músicas no mesmo compacto.

                                       

5-(MPF):Assim que vocês lançaram a demo tape “Devil on My Roof” em 1984 começou haver algumas alterações na formação da banda o ocorreu na época? Mesmo assim a banda permaneceu firme e forte no estilo que iniciou nos conte um pouco sobre o que houve.

(Zhema Rodero):O compacto nos deu uma visibilidade para o Brasil todo, porque Leopoldo Rey, critico de rock na época, nos mencionou no “Dicionário do Rock” lançado pela Editora Som Três e neste mesmo tempo Johnny Hansen havia entrado na banda e propôs uma mudança radical no som e para isso precisávamos de um novo cantor, foi quando entrou o Angel.

6-(MPF):O “Bloody Vengeance” recentemente completou 30 anos desde que foi lançado. O que ficou na memória de vocês durante os trinta anos desse clássico do metal nacional? Que sem dúvidas foi referências pra muitas bandas que surgiram depois de vocês ou até mesmo que já existiam. Como que vocês se vêem sendo influência para gerações passadas ou até gerações mais novas afinal são 3 décadas de muito trabalho?

(Zhema Rodero):O “Bloody Vengeance” foi um divisor de águas, sem dúvida. Na época foi um álbum de produção precária, que logo em seguida tournou-se um diferencial de tudo que estava se fazendo. Nos sentimos como um dos que ajudaram a cena de Metal Brasileira se firmar e ganhar o respeito que tem no mundo todo.

Costumo dizer que “quando o barco do Metal Brasileiro estava sendo colocado no mar, nós eramos um dos que estava lá empurrando-o”.

7-(MPF):E na sequência veio o esmagador “Anthropophagy”, mais um grande clássico com novo poder atmosférico. Nos fale um pouco sobre o processo de composição do disco?

(Zhema Rodero):Pouco antes de fazermos aquele show com o Venom e Exciter, Flavio, Laudir e Soto Jr. deixaram a banda e fiquei Eu e o Angel apenas, então fui para a guitarra e convidei Arthur “von  Barbarian” e Fernando Levine para ingressarem na banda. Com essa nova formação começamos um trabalhos duro de composição de um novo álbum e este resultou no “Anthropophagy”

                                                                                   

8-(MPF):Nos conte como que foi o convite para trabalhar com uma das maiores gravadoras do metal nacional a Cogumelos Records, de quem partiu o convite? A banda procurou a gravadora ou ela que entrou em contato com a banda?

(Zhema Rodero):Eu sempre tive contato com o João Eduardo, mas o VULCANO sempre foi uma banda independente. Ocorreu que em 1988 o João convidou para fazer um álbum pela Cogumelo e nós aceitamos.

9-(MPF):A banda sofreu diversas mudanças na formação, porém essas mudanças não afetaram em nada no propósito da banda que sempre teve como foco principal no Black/Death Metal, poderiam nos explicar como que foi manter a banda com mesmo foco de quando começaram, no início dos anos 80, mesmo com tantas formações isso não afetou em nada o propósito da banda?

(Zhema Rodero):Ah! É facil... me tornei o principal autor e compositor. Eu não acredito que uma banda que tenha mais do que 2 compositores consiga manter seu estilo por muito tempo.

10-(MPF)-Nos fale um pouco da primeira turnê a Bloody Vengeance In Europe Tour 2010
que passou por 14 países e fez 18 shows, como que foi essa experiência? Desde primeira turnê vocês já fizeram um total de 5, como que é a recepção do publico na Europa?

(Zhema Rodero): Essa primeira turnê foi incrível tanto para o Vulcano como para o publico Europeu. Nem nós nem eles acreditavam que um dia estaríamos juntos em um clube ou festival. Foi uma oportunidade muito grande de conhecer pessoalmente muitos músicos de bandas Européias conceituadas. Depois dessa as demais foram tornando-se mais profissionais e com melhor infraestrutura e destas últimas saímos eleitos “Os padres do Metal Sul-americano”. Título nos dado pelos fãs Colombianos, Equatorianos, Peruanos, Chilenos, Bolivianos e  Paraguaios.

                                                                     

11-(MPF):Como veio a ideia de lançar o “Live II”, já que foi gravado na Suécia ao vivo, você já tinham isso em mente ou a ideia partiu na hora?

(Zhema Rodero):Não! Após o término da turnê de 2013, o ”manager” do Nifelhem, Frederik, que mora em Stockholm me escreveu e disse: - você quer a gravação do show de Stockholm? Eu pedi para gravarem porque o VULCANO estava passando por minha cidade. E eu respondi sim. Ele me enviou 3 pendrives com todo o show gravado, então estava pronto o Live II.

12-(MPF):Fale um pouco do documentário que está sendo produzido que estreia-a  em breve intitulado de "Os Portais Do Inferno Se Abrem: A história do Vulcano" de quem partiu a ideia de produzir o documentário e como que foi convite para realizar o mesmo?

(Zhema Rodero):Bem, eu não tenho muito o que falar, mesmo porque eu ainda não assisti. Isso foi uma iniciativa de Vladimir Cruz e Rodney Assunção diretores. Certa noite eles apareceram no estúdio de ensaio e colocaram a ideia deste documentário. Eles já produziram outros e sabiam fazer as coisas. Eu disse sim e eles fizeram!

13-(MPF):Para finalizar quero agradece pela entrevista deixe um recando aos nossos leitores e aos fãs de vocês.

(Zhema Rodero):Repito que eu é quem agradeço a a você ( MPF) pela oportunidade de levar um pouco das ideias e informações sobre o VULCANO e agradeço também aos leitores pela paciência em ler até aqui. Grato pelo apoio de vocês Todos sempre! E compareçam aos shows de Bandas Brasileiras, precisamos de vosso apoio!!!

Formação:

Luiz Carlos Louzada:Vocal
Zhema Rodero:Guitarra
Carlos Diaz :Baixo
Arthur "von barbarian"::Bateria
Gerson Fajardo:Guitarra

Discografia:

Bloody Vengeance(1986)
Anthrophofagy       (1987)
Who Are the True? (1988)
Ratrace (1990)
Tales from the Black Book (2004)
Five Skulls and One Chalice (2009)
Drowning in Blood                (2011)
The Man the Key the Beast    (2013)
Wholly Wicked                      (2014)


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Doro: confira entrevista exclusiva da ROCK BRIGADE com a vocalista .



ROCK BRIGADE: Nós brasileiros estamos muito orgulhosos de ter você como convidada especial no Secred Garden, último álbum do Angra. Como foi esse convite e como foi a experiência de cantar com o Rafael Bittencourt?

Doro: Ah foi ótimo! Acho que foi meio ano atrás, os caras do Angra me perguntaram se eu queria fazer um dueto, fazer uma colaboração. Eles me enviaram uma demo da música e eu imediatamente me apaixonei por ela! Eu cantei no estúdio e disse "Uau!" Eu gostei muito da melodia. Eu me diverti tanto fazendo isso, me diverti muito cantando. Eu acho que é uma música mágica. Eu conheço o Angra há anos e agora eu recebi também o convite para se apresentar no Rock in Rio. Eu não tinha ideia que eles me chamariam mas eu acho que eles são boas pessoas e nós sempre achamos uma maneira de se conectar. Eu estou tão feliz, tão animada e olhando para frente.

ROCK BRIGADE: O que os fãs podem esperar desse show? Eu acredito que Crushing Room estará no set list, mas você pode nos contar um pouco mais sobre como será a apresentação?

Doro: Bom, eu não sei se nós faremos algo a mais. Eu sei que o Dee Snider estará no palco também e talvez nós faremos algo juntos mas eu realmente não sei. Nós faremos um ensaio e iremos conversar sobre isso. Seria ótimo se nós pudéssemos fazer algo a mais. Tenho esperanças que nós voltaremos para uma pequena tour. Mas o Rock in Rio é muito especial, um dos pontos altos da minha carreira. E eu soube que o Angra também tocou no Wacken e isso é ótimo também!

ROCK BRIGADE: O seu último trabalho Power Passionate Favorites é basicamente um tributo para bandas que fizeram parte da sua vida como Rainbow e Metallica. Como você escolheu as músicas? Eu acredito que muitos nomes tiveram que ser cortados da lista, certo?

Doro: Sim, eu tenho toneladas de músicas e bandas que me inspiraram! Primeiro nós pensamos em fazer um pequeno EP, mas depois pensamos "Não, nós precisamos fazer mais que isso!". Eu lembro dos tempos em que tocávamos em pequenos pubs com o Metallica e isso era ótimo. Nós tocávamos no mesmo dia e era muito legal passar tempo com eles e conversar. Eu tenho ótimas memórias dessa época. E nós fizemos outras coisas no CD também como tocar Tina Turner. Não é heavy metal mas foi super inspirador para mim. Um ano atrás eu assisti um documentário na TV sobre a Tina Turner e era a apresentação dela no Rock in Rio e eu pensei "Eu morreria para fazer isso também!" e depois eu recebi o convite para tocar no festival e isso foi ótimo. (NE: A apresentação na verdade foi em 1988 no Maracanã). Esse CD era a chance perfeita para fazer algo especial. É claro que tenho várias outras músicas favoritas e que me inspiraram, muitas delas e eu queria fazer algo especial. Nós estamos fazendo o DVD dos 30 anos de carreira que será lançado em fevereiro ou março. Nós temos ainda trabalho pra fazer mas no começo do ano que vem ele vai sair eu acho.

ROCK BRIGADE: Ano passado você veio ao Brasil com a turnê celebrando os 30 anos de carreira. Foi uma importante marca para você, parabéns. Conte um pouco como foi a passagem pelo Brasil e o que a turnê representa para você.

Doro: Oh cara, foi tão inacreditável! Foi tão intenso. O show no Brasil foi ótimo, os fãs são tão coração e alma. Muita paixão, eles estavam totalmente em chamas, eu amei aquilo! É uma honra me apresentar em frente a pessoas como aquelas, totalmente loucas. Eles cantam junto comigo, fazem headbanging. A turnê inteira foi ótima e eu espero voltar ano que vem. Foi inacreditável, muitos fãs incríveis e ótimas memórias!

ROCK BRIGADE: Faz três anos que você lançou o Raise Your Fist, seu último disco de inéditas. Você está trabalhando em um material novo agora?

Doro: Nós iremos lançar o DVD primeiro e depois eu gostaria de lançar um single e depois um videoclipe do single. Eu mal posso esperar para gravar o álbum, talvez no final do ano que vem.

ROCK BRIGADE: Quando você começou nos anos oitenta nós não víamos muitas mulheres no rock e no metal. Agora as coisas estão diferentes, nós vemos muitas vozes femininas no metal. Em que ponto você acha que é responsável por essa grande mudança na cena?

Doro: Eu não sei porque eu acho que nós somos todos pessoas e todos amam música e não importa se você é homem ou mulher. Tudo que eu quero fazer é música, tudo que eu quero é cantar e todas as outras bandas sempre foram tão legais comigo. Tudo sempre foi super legal. Eu sempre me senti bem sobre isso, nunca me senti uma estranha. Todos amam metal e eu nunca me senti com dificuldades em relação a isso. Eu sou uma metalhead e nós sempre temos que lutar pelo heavy metal, lutar pela sua música. Eu sempre achei muito confortável ser uma mulher. Mas é claro que é legal ter mais bandas com mulheres agora.




Links Relacionados :

http://www.doro.de/

https://www.facebook.com/DoroPeschOfficialGerman?fref=ts

http://rockbrigade.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13048%3Adoro-confira-entrevista-exclusiva-da-rock-brigade-com-a-vocalista&catid=5%3Adestaque&Itemid=10



Fonte:Rock Brigade

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Entrevista:Com a Banda Scars From The Last Fight Formada Em Caraguatatuba/São Paulo(Brasil).

                                   

Scars From The Last Fight:é uma banda brasileira que teve seu início em 2010, e traz seu som calcado no Metalcore marcado por uma potência sonora, ao mesmo tempo enérgica e melodiosa.

Sua performance de peso evidenciou o som do grupo, que também é influenciado por várias vertentes do rock e trás em suas letras temas como a realidade, os valores e ações do ser humano.

Formado por Diego Camargo (V), Matheus Lorenzetti (G), Anderson Emidio (G/V), Emerson Oliveira (B/V) e Gabriel Hatoun (D), o Scars From the Last Fight figurou em importantes veículos de imprensa especializada, sendo apontada como banda destaque no Palco MP3.

Em 2011, teve o seu primeiro single ‘Screenplay’ lançado na coletânea da gravadora norte americana 272 Records, de Los Angeles, o que rendeu o primeiro destaque internacional do grupo.

Em 2012, foi selecionado para participação no programa televisivo Showlivre Day, da empresa Show Livre (grupo MSN), sendo vitoriosa como banda de maior audiência, o que rendeu um convite para uma edição exclusiva do programa Estúdio Showlivre.

Ainda no mesmo ano, com um novo single intitulado ‘Walking Dead’, em homenagem a renomada série de TV ‘THE WALKING DEAD‘, obteve divulgação e crítica positiva de Norman Reedus, ator do seriado.

Dando sequência aos bons resultados, em 2015 lança o CD auto-intitulado ‘SCARS FROM THE LAST FIGHT’, gravado em seu próprio estúdio e com a produção assinada pelo baixista Emerson Oliveira e pela banda.
                                                                                   

01-(MPF):Conte-nos um pouco como que foi formado o Scars From The Last Fight, vocês já se conheciam?

(Emerson Oliveira)No início de 2010, Diogo, Anderson e Gabriel iniciaram as primeiras discussões sobre a formação de um projeto. À partir de então, começaram o processo das composições musicais. No final do mesmo ano me convidaram para entrar na banda, sendo então, neste momento, definida a primeira formação, a proposta musical e ideológica.
                                                     
Com a saída de Diogo em 2013, a Scars From the Last Fight passou por mudanças em sua formação, foram realizadas audições, Matheus e Diego foram selecionados para fazer parte do projeto.

Gabriel, Anderson, Diogo e eu já nos conhecíamos, porém o Diego e Matheus conhecemos durante as audições.

02-(MPF): Como que surgiu o nome da banda? Quem sugeriu e qual o significado?

(Matheus Lorenzetti): O nome Scars From the Last Fight reflete às memórias de acontecimentos na vida de todos, sendo positivas ou negativas, todos nós lutamos e temos marcas do passado que refletem em nosso presente. A ideia do nome partiu de Gabriel Hatoun.

03-(MPF): A banda está com 5 anos de estrada e vem crescendo cada vez mais. Como que vocês explicam esse avanço?

(Diego Camargo): Por conta de sermos uma banda independente, foi a força de trabalho empregada que nos levou a conquistar mais espaço, foram vários dias produzindo firmemente os materiais para que tudo saísse exatamente como desejado.  

                                                                                                                                                                                                  

04-(MPF):A banda tem letras muito bem elaboradas e um instrumental esmagador.Tudo isso só tem a contribuir para o reconhecimento de vocês?

(Emerson Oliveira):Tomamos muito cuidado em soar originais e condizentes com a proposta idealizada. Analisamos as principais bandas clássicas e buscamos refazer seus passos durante a produção, porém, adaptando em muitos pontos à realidade contemporânea. Acreditamos que essa somatória de fatores nos favoreceu quando tratado de reconhecimento e coerência.

05-(MPF): Quais são as principais influências da banda? Como que vocês juntam as influências de cada um?

(Matheus Lorenzetti):Temos como influencia variadas bandas de épocas diferentes, desde clássicas como Pantera, Iron Maiden, Sepultura, Metallica e Slayer, como as mais modernas, Lamb of God, Killswitch Engage, Freak Kitchen e Trivium. Durante o processo de produção mesclamos as variadas ideias, expressadas naturalmente.

                                                                         

06-(MPF): Quais os principais temas que vocês abordam nas letras? O que vocês exatamente desejam levar aos admiradores e fãs?

(Diego Camargo):Cada faixa foi meticulosamente planejada e analisada para expressarmos a ideologia desejada. Na faixa “Relentless Reaper”, inspirada em “Litierces”, o Ceifador de Homens, exploramos o estado de natureza humano, vinculando com instintos primitivos, a caça pela sobrevivência sem pudor algum. Em “Bolshevik”, buscamos contar os horrores de um campo de batalha evidenciando a Revolução Russa e o fim da Primeira Guerra Mundial. A terceira faixa do álbum, “Spider”, transmite a busca pela vitória, a demonstração da força de vontade não importando os obstáculos. Fizemos a música também como forma de homenagem a Anderson ‘The Spider’ Silva. Em“Gates of Lust” abordamos como tema a luxúria de um homem mediante à sensação de poder, a riqueza potencializando a prepotência gerando descaso em seu relacionamento íntimo. Em “Moth-Eaten” evidenciamos a cultura egípcia e a visão do homem moderno, criticamente, sobre a importância do meio natural; um duelo de valores entre passado, presente e futuro. “Sinking Alone” aborda um momento de crise em que nos vemos acorrentados pela depressão profunda, em total desespero, sem conseguir refletir sobre solução alguma. Em paralelo, causando contraste com a música anterior, “Trusting in Fate” é uma música que transmite confiança, acreditar em um destino promissor, lutar pelos seus sonhos. Seguidamente encontramos a faixa “Sons of Midas”, primeira composição a mostrar a nova cara da banda, lançamos um single com está faixa que foi totalmente regravada para o CD. Midas, rei da Frígia, personagem da mitologia grega, faz referência a ganancia desenfreada, temática explorada na letra da canção. A música “Relentless Reaper” faz conexão à história de Midas, sendo esta inspirada na história de seu filho. “Walking Dead” retrata os valores morais sendo colocados em questionamento, relacionando com a renomada série de TV e HQ ‘The Walking Dead’, decidimos interrogar na música quem são os verdadeiros monstros. Finalizando o álbum temos “Wise Man”, ambientada na Idade das Trevas, medievo, colocando em pauta a valorização do campo das ideias mediante a força física, a intelectualidade e o raciocínio lógico sobressaindo como arquétipos de domínio social, assim, levando aos nossos fãs olhares variados sobre a vida, gerando reflexões críticas.

07-(MPF): Conte-nos como que foi lançar o primeiro single titulado de 'Screenplay' em 2011 e participar da coletânea da gravadora 272 Records, de Los Angeles. Como que surgiu o convite?

(Emerson Oliveira): O convite surgiu por meio de nossa plataforma no Myspace. Um dos agentes da gravadora gostou do material da banda e nos fez a proposta, nos rendendo reconhecimento e críticas positivas da mídia especializada no exterior.
                                                                       


08-(MPF): Fale-nos sobre o primeiro material full legenth de vocês, que leva o nome da banda “Scars From The Last Fight”. Comente sobre as composições e a arte da capa.

(Diego Camargo):Durante as composições tendemos a observar as distintas personalidades e atitudes humanas de acordo com a realidade contemporânea relacionando com os principais movimentos históricos. Buscamos transmitir essas ideias tanto no campo instrumental quanto nas letras das canções.

A gravação foi dividida em duas etapas de captação de áudio, a primeira sendo feita no estúdio E-Brasil, com o engenheiro de som Edgar Smidt e, o restante, no estúdio da própria banda, sob a produção de Emerson Oliveira e banda.

(Emerson Oliveira):A arte da capa foi inspirada no próprio nome da banda, relacionando aspectos semióticos e ideológicos da luta pela sobrevivência.
                                                                                   
09-(MPF):Em 2012 vocês foram convidados a participar do programa televisivo Show Livre Day. Como que ocorreu o convite para participar do programa?

(Emerson Oliveira):Enviamos o material para o canal Showlivre assim oportunizando a primeira aparição da banda em um programa renomado. Essa participação nos rendeu bons frutos, fomos a banda vencedora com maior visualização e assim ganhamos um programa exclusivo podendo fazer um show completo no Estúdio Show Livre.


10-(MPF): Para finalizar quero agradecer pela disposição da entrevista, gostaria de saber quais os cincos álbuns de bandas que não podem faltar no dia-a-dia de vocês?

(Emerson Oliveira):Ultimamente temos escutado muito Lamb of God, Disturbed, Sabaton e Adrenaline Mob.

11-(MPF): Deixe um recado aos nossos leitores e os links da banda!

(Emerson Oliveira):Agradecemos ao Maquina Profana Fest pelo espaço cedido, gostaríamos de convidar a todos para escutarem o primeiro álbum da banda, que está disponível gratuitamente em nosso site oficial. Um grande abraço a todos e nos vemos na estrada.





quinta-feira, 14 de maio de 2015

Entrevista com a Dani Nolden vocal da banda de Power Metal Shadowside formada em Santos/SP-Brasil a banda foi formada em 2001 .



Força, energia, intensidade. Estas três palavras são as que melhor definem a carreira da banda de Metal Shadowside.

Formada na cidade de Santos/SP, a banda chamou atenção em seus primeiros anos de atividade por sua atitude e paixão no palco. Seu primeiro lançamento, um demo EP auto-intitulado, foi muito elogiado pela imprensa especializada local e os ajudou a construir uma base de fãs leal após algumas apresentações.

 A banda, na época em que todos eram adolescentes, gerou curiosidade e interesse por parte do público e criou enorme expectativa para seu primeiro álbum completo "Theatre of Shadows", lançado no Brasil em 2005 e na época considerado um dos melhores álbuns já feitos por uma banda do país. O resultado foi uma turnê com a lendária banda alemã Helloween no Brasil e uma passagem rápida pelos Estados Unidos, onde eles começaram a ser chamados pelos fãs de "Brazilian Metal Hurricane"
 
             

1-(MPF):A Shadowside, formada em 2001, está com quase 14 anos de estrada. Conte-nos qual o segredo para se manter sólido por tanto tempo, sendo que muitas bandas começam e acabam parando no meio do caminho, e por outro lado você se mantém muito firme ao estilo de vocês desde os primeiros dias em que vocês começam até os dias de hoje, qual o segredo?

(Dani Nolden):O segredo é a teimosia! (risos...) Desistir simplesmente nunca foi uma opção. Todas as bandas passam por muitas dificuldades, nós não somos exceção, então entendo perfeitamente bem que muitas bandas joguem tudo para o alto. Porém, todos nós somos bastante focados na Shadowside. Iniciamos nossa jornada conscientes de que as coisas seriam difíceis, que a vida na estrada sempre seria complicada, mesmo quando o sucesso começasse a chegar, então estávamos preparados para tudo que pudesse aparecer em nosso caminho. Acho que o grande segredo é esse, estar pronto para enfrentar tudo. Muita gente entra imaginando que a vida de uma banda é uma festa em tempo integral e acaba se decepcionando quando percebe que as coisas não são fáceis. 

                                                                                                 
  2-(MPF):Quais os principais temas abordados nas letras da Shadowside, você abordam vários temas ou se focam mais em um único tema?

(Dani Nolden):Eu gosto muito de escrever sobre acontecimentos reais, mesmo quando escrevo de forma inespecífica. Eu sou introvertida, então quando estou no meio de um grupo de pessoas, gosto de observar comportamentos, reações, e isso acaba me inspirando para escrever. As histórias da minha vida, da vida das pessoas ao meu redor ou fatos que me marcam costumam me fazer colocar algo no papel. Acabam saindo letras sobre consciência, dualidade do comportamento humano, histórias de paranormalidade, reflexões sobre a morte e as diferentes reações que temos diante dela... enfim, os temas são bastante variados, mas quase todas as histórias são inspiradas em algo que aconteceu na minha vida ou de alguém que conheço. 
                                                                                      
        
3-(MPF):A banda vem crescendo bastante desde seu inicio. Olhando nos dias de hoje, quando vocês perceberam que a banda estava se destacando mais do que antes?

(Dani Nolden):Acho que realmente percebemos durante a nossa primeira turnê europeia. Para mim, foi especificamente durante a passagem de som do nosso primeiro show em Helsinque, na Finlândia, quando pensei “Como eu estou longe de casa!” (risos...) Levar minha música para um lugar tão distante não era algo que eu imaginava ser possível quando estava dando os primeiros passos na música. Foi ali que me dei conta de que havia perdido a noção de onde havíamos chegado.

4-(MPF):Na banda todos participam na hora que vão compor alguma letra?

(Dani Nolden):As letras normalmente costumam ser minha responsabilidade, mas não por eu quero assim... acabou acontecendo de forma natural, porém os rapazes sabem que têm completa liberdade para escrever letras. Eles apenas ainda não tiveram vontade. Porém, todos participam da composição da música ativamente. Desde o álbum “Inner Monster Out”, todas as músicas têm o dedo de todo mundo dentro da banda. 

                                                                          
5-(MPF):Conte-nos como foi participar da turnê com o W.A.S.P pela Europa passando por diversos países por dois meses, e que incluíram apresentações na Itália, Espanha, Alemanha, Holanda, Suiça, Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda, Irlanda do Norte, Hungria, Polônia, Lituânia, Estônia e Finlândia, e a sensação de fazer uma turnê com a banda alemã Helloween, que é considerado por muitos fãs como o pai do Power Metal?

(Dani Nolden):As duas experiências foram simplesmente incríveis, porém completamente diferentes! Com o W.A.S.P., tudo era extremamente rígido e profissional, mal tínhamos contato com a banda e não tínhamos contato algum com o Blackie. Todos eram muito educados, porém muito distantes, então ficávamos o tempo todo com medo de fazer alguma coisa errada, especialmente porque era nossa primeira turnê grande. Éramos inexperientes em turnês longas, então tivemos que aprender até mesmo a dosar a intensidade do show, pois tínhamos que estar inteiros no dia seguinte, pois as apresentações são diárias. Tínhamos que manter o equilíbrio entre uma performance forte e ter condições físicas de fazer aquele mesmo show todos os dias. O aprendizado foi incrível e a recepção do público foi simplesmente fantástica. Quando chegamos em 2013 para a turnê com o Helloween, estávamos mais maduros, seguros e sabíamos um pouco melhor o que esperar. Eles foram o tempo todo muito simples conosco e nos deram todas as condições para que pudéssemos fazer o melhor show possível. Dividir o palco com eles foi uma grande honra e tivemos a oportunidade de fazer shows incríveis, para um público insano, dividido entre aqueles que já nos conheciam da turnê de 2010 e aqueles que estavam nos conhecendo ali na hora. Foi um grande acontecimento na nossa carreira. 


6-(MPF):Como que foi fazer o show de abertura para umas das melhores banda do metal mundial, o Iron Maiden, que sem dúvidas é influência pra uma grande geração de admiradores ?

(Dani Nolden):Isso foi um sonho realizado, sem dúvida! O Iron Maiden é referência para qualquer banda, é uma lenda e estar no mesmo palco que eles foi algo surreal, especialmente porque fomos escolhidos pelo próprio empresário do Iron Maiden. Na primeira vez que recebemos esse convite, uma tempestade atrasou toda a passagem de som, o que atrasou todo o cronograma do evento e acabamos não podendo tocar porque a Polícia Militar, para que a multidão não ficasse sem transporte público, não autorizou que o evento começasse duas horas mais tarde. Nós entendemos, mas é claro que ficamos arrasados, especialmente porque ouvimos inúmeras bobagens de pessoas que diziam que estávamos mentindo, que nunca havíamos recebido esse convite. Porém, dias depois, o próprio Rod Smallwood, empresário do Iron Maiden, explicou o ocorrido, citando o nome da Shadowside no blog oficial do Maiden, e anos depois recebemos o segundo convite, dessa vez para abrir para eles no Rio de Janeiro. Foi algo simplesmente inacreditável.
                                                                         
7-(MPF):A banda já esta pensando em lançar um novo álbum?

(Dani Nolden):Sim, estamos trabalhando no novo álbum! Temos algumas músicas prontas e está ficando bastante pesado, com uma temática bem intensa, seguindo de onde paramos no “Inner Monster Out”, porém ainda mais maduro. Está mais elaborado, porém continua direto, agressivo e com melodias marcantes. 

                                    
                                      
8-(MPF):Para finalizar a entrevista, quero agradecer pela disponibilidade e deixe um recado para nossos leitores. 

(Dani Nolden):Muito obrigada pelo espaço! Espero que todos tenham curtido o “Inner Monster Out” e fiquem ligados no próximo álbum, pois estamos trabalhando bastante nele, e tenho certeza que virá ainda melhor! Vejo vocês em breve na estrada, abraços!

 Formação :

Dani Nolden :Vocal
Raphael Mattos:Guitarra
Fabio Buitvidas:Bateria
Fabio Carito:Baixo

Discografia :

Inner Monster Out -Cd 2011



Track List :

01. Gag Order
02. Angel with Horns
03. Habitchual
04. In the Name of Love
05. Inner Monster Out
06. I'm Your Mind
07. My Disrupted Reality
08. A Smile Upon Death
09. Whatever Our Fortune
10. A.D.D.
11. Waste of Life
12. Inútil (Brazil bonus track)

Dare To Dream-Cd 2009/2010



Track List :

01. Nation Hollow Mind
02. In the Night
03. Last Thoughts
04. Hideaway
05. Baby in the Dark
06. Ready or Not
07. Memories
08. Wings of Freedom
09. Time to Say Goodbye
10. Life Denied
11. Dare to Dream

Theatre Of Shadows (Cd 2005/2007)



Track List:

01. Enter The Shadowside
02. Vampire Hunter
03. Highlight
04. We Want A Miracle
05. Illusions
06. Queen Of The Sky
07. Believe In Yourself
08. Tonight
09. Kingdom Of Life
10. Red Storm
11. Shadow Dance - Theatre of Shadows Act I
12. Here To Stay - Theatre of Shadows Act II
13. Rainbow In The Dark (USA bonus track)

Shadowside -Demo 2001



Track List:

01. Enter the Shadowside
02. Vampire Hunter
03. Illusions
04. Shadowside
05. Kingdom of Life
06. Believe in Yourself



Links Relacionados :

https://www.facebook.com/shadowsideband?fref=ts

www.shadowside.ws

shadowsideband(Twitter)

shadowsideofficial(Instagram)

www.youtube.com/shadowsidepress7

quinta-feira, 12 de março de 2015

Entrevista com: Alysson Drakkar da Horda Luxúria de Lillith Formada em Goiânia/Go (Brasil) Em 1998 .


Luxúria de Lillith foi formada em 1998 por Drakkar em  Goiânia - GO , a Horda já  lançou diversas demos e 3 discos oficias 'A Volúpia Infernal' 2005 e 'Sucumbidos pela Carne' 2009. Entre os anos de 2011 e 2014 a horda finalizou seu último trabalho intitulado "Mundo de Cadáveres".

Na entrevista a baixo o Alysson Drakkar nos conta a trajetória da banda que está em atividade desde de 1998 .

1 - (MPF):Desde de já agradece pela disponibilidade dessa entrevista  Alysson Drakkar, fale-nos um pouco da Horda Luxúria de Lillith e qual foi o propósito da banda, nesses longos anos de estrada?

(Alysson Drakkar):Primeiramente gostaria de agradecer o teu grande apoio Michell  e ao Máquina Profana Fest pelo cordial e obscuro convite ao fudido Webzine MPF. Desde pequeno fui possuído pelo metal, e é realmente algo que está no sangue, desde criança tocando guitarra, baixo e posteriormente bateria.

 A rebeldia sempre fez parte do meu legado musical, um profanador, um blasfemador (risos). O metal artístico e poético negro sempre me fascinou mesmo, e a cada banda que ouvia eu ficava mais fascinado, cada tema mais obscuro e capas perfeitas. Sempre gostei de ouvir Celtic Metal, Twisted Sisters, Venom, Possessed, Alice Cooper, Bathory, Slayer, Kreator, King Diamond, Mercyful... e algumas nacionais, Sarcófago,Vulcano, gostava de curtir Mystifier, Hécate, Profane Creation, Asaradel, Chakal, Luciferiano, Amen Corner, Mausoleum e altas hordas nacionais que tinham uma essência bem obscura, e ouvindo essas influências me levaram a fazer música e tocar melodias cada vez mais extremas no Metal.

 A Luxúria de Lillith foi uma vontade intensa de tocar Black Metal sombrio, e de forma muito pessoal. Creio que a identidade da Horda foi se consolidando, e após os dois álbuns oficiais, pude perceber que o trabalho aprimorou, com a expectativa de desenvolver uma música cada vez mais intensa e envolvente.                                     

                                                                               


 2-(MPF):Conte-nos sobre as composições da banda e quais suas inspirações?

(Alysson Drakkar):Bom, eu geralmente componho as músicas sozinho e as gravo também, gosto de ouvir as opiniões e as ideias de cada músico que já tocaram comigo, mas estou sempre desenvolvendo novos temas, e fechando as músicas conforme a proposta que se assenta melhor. 

As inspirações vieram nos anos 1990, curioso em estudar ocultismo e satanismo, me deslumbrei com os temas da antiguidade, vampirismo entre outros, que envolveram experiências pessoais, e de forma poética moldaram as músicas. Na atualidade desenvolvo a cada tema, nosso lado mais filosófico e poético. Temas que envolvem a própria realidade e estudos cósmicos da vasta escuridão sombria do universo.

3-(MPF):A Luxúria de Lillith tem diversas demos lançadas, fale-nos como foi o processo de gravação e composição dessas demos?

(Alysson Drakkar):Cada demo uma experiência, gravamos algumas demos ao vivo, outras em estúdio, outras em forma de ensaio, outras bem toscas (Risos...), tivemos formações diferentes, porém, as apresentações ao vivo sempre foram marcantes por algo interessante destas demos, registrando os experimentos, ou seja, uma experiência única e aqueles que cultuam a Cena Extrema, sabem do valor estimado pelas demos existentes nos anos 1990.

                                                                                   


4-(MPF):Através do material gráfico a banda expressa bem suas temáticas. O que vocês querem transmitir para seus ouvintes?

(Alysson Drakkar):A composição gráfica sempre trouxe muita influência, já pensei em capas antes do disco estar pronto, e outras que vieram durante e após a produção de estúdio. Mas, a mensagem a ser transmitida vem de cada influência do momento, música e arte em um novo conto de escuridão. Cada material com sua própria experiência, e claro a critério do público, a imaginação e a construção do significado que queremos transmitir. Existem diversos temas a serem explorados dentro do contexto Black Metal, usufruir deste inferno é princípio básico.(Risos...)

5-(MPF):As composições de vocês são todas em português. Nunca houve a intenção de criar letras em Inglês como a maioria das bandas nacionais fazem? O que você pensa  das bandas que são brasileiras, e cantam na língua estrangeira?

(Alysson Drakkar):Concordo que o inglês seja a língua predominante do Metal, principalmente quando se trata de Black Metal, mas sempre fizemos músicas em português, por considerar minha língua natal rica em significados e sinônimos, que daria um prato cheio de boas idéias e poesia. Mas sinto hoje, uma necessidade de levar este trabalho em outros idiomas, principalmente o inglês. Pretendo projetar um álbum em inglês como experimento e ver no que vai dar, o público dirá a respeito dos resultados... e claro expandir novos e obscuros públicos infernais por todo o planeta.

                                                                                 


6-(MPF):Como surgiu Luxúria de Lillith, pois a banda foi fundada por você,como as demais integrantes entraram na Horda a Larakna e Arkana?

(Alysson Drakkar):Sim, em 1998 eu fundei Luxúria de Lillith, mas antes, eu tocava em outras bandas de Black Metal, mas queria algo que eu pudesse coordenar projetos e criações, garantindo atingir meus objetivos mais pessoais, mas nunca trabalhei sozinho, sempre tive companhia de excelentes pessoas, músicos e estudiosos. A horda passou por 4 formações, no qual, desde 2007 contamos com Larakna na guitarra vocal e desde 2011 Arkana nos baixos. Na atual formação, a banda está mais amadurecida e focada nos projetos que assumimos juntos para os próximos projetos.

7-(MPF):A Luxúria de Lillith vem crescendo no cenário mundial, o que vocês estão achando da divulgação da Horda?

(Alysson Drakkar):Na verdade ocorre uma somatória de experiências que nos leva a continuar a produção de música obscura, neste país, sabemos as dificuldades que todas as hordas, bandas, músicos enfrentam para produzir música Black Metal. A proposta é continuar trabalhando a identidade da Horda e desenvolver a obscura sonoridade nacional para novos horizontes do sol.

                                                                                   

8-(MPF):E quanto a experiência ao vivo em São Paulo? O que vocês acharam do público paulista e qual foi a resposta da cena de SP?

(Alysson Drakkar):São Paulo já se tornou nossa segunda casa, tocamos 7 vezes na capital e mais 8 apresentações nos interiores. A cena é impactamente concentrada entre os Hellbangers e sou muito grato em conhecer tantos amigos e guerreiros que fazem parte desta obscura história, percebi o quanto a música de SP é única e privilegiada. Fudida presença da galera, e principalmente pela receptividade, hospitalidade e a cada evento novos apreciadores. Sem comentários!!! Cena forte é aquela que alimenta sua existência!!! Agradeço diretamente à Impaled Records, Mutilation, Arena Metal e tantos amigos, amigas, Zines, Hordas, Promoters que vem fazendo desta cena cada vez mais forte e única.
                                                                               

9-(MPF):Fale do novo Álbum intitulado ‘’Mundo de Cadáveres". Como foi o processo de gravação e composição deste? Está sendo bem aceito pelo novos e antigos seguidores da Horda?

(Alysson Drakkar):Comecei a produzir Mundo de Cadáveres em 2011 lançando um single intitulado “Rascunho do Fim” com três músicas, já em 2012, lançamos outro single “Mundo de Cadáveres” com mais três músicas, percebendo a boa receptividade do público em relação a este trabalho. Porém, em 2013 gravei outro single intitulado “Olhe para mim Criança de Satã”, que era um trabalho fora do disco oficial, que remetia aos meus tempos de adolescência com músicas mais realistas e satânicas. Mas não desisti de lançar “Mundo de Cadáveres”, voltei para o estúdio e comecei a trabalhar em todas as músicas do álbum, para somente no final de 2014 aprovar seu lançado, vamos então, divulgá-lo numa tiragem impressa com 9 músicas!

10-(MPF):Quero agradecer pela entrevista, deixe um recado para nosso leitores e fale sobre os 5 álbuns de banda que não pode falta no seu dia-a-dia e quando teremos a Luxuria de Lillith novamente em São Paulo?

(Alysson Drakkar):Salve Michell! Parabéns pelo Máquina Profana Fest! É sempre uma honra contar com seu apoio. É complicado dizer o que estou ouvindo ultimamente, gosto de tantas coisas que não me concentro em um estilo apenas, existem tantas coisas boas e obscuras na ativa que estou me sentindo mais profano a cada dia (Risos...).No mais, amigo, uma honra para nós esta aliança negra, temos muito respeito por este poderoso público que vive a essência do Metal e das ocultas temáticas. Até breve meu brother. Hail!!!


Formação :

 Drakkar :Vocal/Bateria
  Larakna:Guitarra/Vocal
Arkana:Baixo



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alyssondrakkar2@hotmail.com